Catimbau e sua história de 120 milhões de anos em  3 camadas

Catimbau e sua história de 120 milhões de anos em 3 camadas


Tem cantinhos por esse mundo que a gente visita e diz “que lugar bonito”.

E tem outros, mais raros, que com toda sua grandeza fazem a gente pensar: “Meu Deus… quantas vidas já passaram por aqui?” O Vale do Catimbau é desse segundo tipo.


Ali, no silêncio do nosso sertão tão antigo quanto teimoso, existe um museu a céu aberto que não cabe em vitrine, não cabe em livro, não cabe em fotografia. Cabe é na alma. Na nossa alma. 


E o mais impressionante é que a história do Catimbau não se conta numa linha só. Ela se revela em camadas, feito bolo de rolo. 


São 120 milhões de anos guardados em três grandes capítulos:

Um que nasceu no fundo do mar, outro moldado pelo vento e pela chuva, e o último desenhado pela mão de povos que vieram muito antes da gente pensar em existir.


Primeira camada: quando o Catimbau era mar


Parece invenção, mas não é. Aquele chão quente, seco e firme que a gente pisa hoje já foi mar profundo há milhões e milhões de anos.


Dá para acreditar? As paredes de arenito do parque ainda guardam marcas disso em suas ondulações fossilizadas, texturas que parecem ter saído de alguma praia bonita do nosso litoral e desenhos esculpidos pela água. 


É o tipo de história que a gente só acredita porque vê  e olha que mesmo vendo ainda parece conversa para boi dormir.


Segunda Camada: O vento também é escultor

 

Depois que o mar secou,  o vento virou o artista da vez.


Em alguns dias manso, em outros, atrevido, ele foi esculpindo os paredões, abrindo fendas, criando cavernas, afinando pontas, arredondando tetos e moldando formas que ninguém no mundo consegue copiar.




É nessa camada que a gente entende a força da natureza. Uma força bruta e paciente. 


Terceira camada: O povo que desenhou nas pedras


Depois vieram gente que viveu, caçou e criou bem aqui, no mesmo vale onde hoje a gente passa com a mochila pesada e muita curiosidade. 


Eles deixaram nas paredes as pinturas rupestres, os símbolos, os gestos, os rituais.


Essa camada é a mais humana de todas. É quando a gente percebe que está caminhando não só por uma trilha, mas por cima de histórias, memórias e vidas inteiras.


E são por detalhes como esses que o  Catimbau não se visita, se interpreta.

Nos como guias, traduzimos detalhes, camadas, e histórias para que todos possam entender a profundidade de cada uma delas. Transformar aquilo que parece só bonito em significante.


O Catimbau é um desses lugares que mudam a gente no retorno. Mais leve, mais atento, mais agradecido.


Se você quer viver essas três camadas do tempo, sentir na pele os milhões de anos guardados ali e o sol que não dá trégua, então… bora simbora.


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Deixe o Catimbau contar a própria história e a gente traduzir para você!



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